sexta-feira, março 30, 2012

Sendo Mulher Maravilha


Lembra das conversas sobre career design? Sobre ser bem sucedida fazendo o que eu gosto? Olha que coisa. Eu podia imaginar tudo quando escrevi aquilo, menos que uma das minhas fontes de renda alternativas fosse 'comprar perfumes e maquiagens pros outros' e que a outra fosse 'cantar numa banda'. É claro que ainda não dá pra comparar com meu emprego full time (e, sim, eu faço algo que gosto muito, que é comunicação, num lugar BEM legal, que é uma empresa do ramo audiovisual), mas EI. Eu tiro uns trocados CANTANDO JAZZ e RECOMENDANDO MAQUIAGEM PRAS AMIGAS. O que me impede de tirar uns trocados no futuro rodando bambolê, escrevendo em blog e me divertindo AINDA MAIS com meu trabalho, hein? E se esses trocados aumentarem? Afinal, minha vida de consultora de beleza tem dois meses e a de ENTERTAINER ainda não chegou a um ano. Vai que engrena, os ganhos crescem e isso vira atividade PRINCIPAL? Sei lá, né? Possível, eu sei que é.


Meus pais me criaram com toda a liberdade do mundo pra escolher ser o que eu quisesse.

Eu escolhi ser Mulher Maravilha.

segunda-feira, março 26, 2012

Autoestima Extravaganza 01 - aceitação da autoimagem

Ando firme e forte nessa questão da autoestima, pois acho mesmo que ela está na origem de vários dos nossos problemas (quando ficamos presos a relacionamentos falidos, quando nos sentimos 'fracassados' profissionalmente, o medo de crescer, a autosabotagem...). Muita coisa poderia ser resolvida se acreditássemos em nós mesmos, se nossa auto-imagem fosse positiva.

Então resolvi fazer a pesquisa. 85 pessoas responderam. E as conclusões prévias são interessantíssimas.

Menos de 10% dos entrevistados está 100% satisfeito com seu corpo. Quase todo mundo mudaria algo, se pudesse. Alguns realmente podem - tirando um que colocou que "seria mais alto", as mudanças apontadas se dividem entre mudanças que só dependem da força de vontade, tipo "perder barriga", "perder uns 5 kg", e mudanças que só podem ser resolvidas em sala de cirurgia.

Ou com a plena aceitação de que "seu nariz é assim mesmo e ei! qual é o problema??".

Né, Rossy?




Fiz outras perguntas sobre relacionamentos e trabalho (na verdade, trabalho também é uma forma de relacionamento) e quase metade dos entrevistados está insatisfeita com o trabalho. Tenso, né não? Alguns estão fazendo algo para mudar esse quadro, outros admitem não fazer nada pra sair dessa situação. A maioria mesmo não se diz presa num relacionamento que não te deixa feliz - mas não está completamente satisfeita com trabalho ou com o corpo. Hum. E ainda dizem que não têm questões de autoestima a resolver.

* * *

Vou contar uma historinha. Aos 16 anos, surgiu meu primeiro fio de cabelo branco - que eu, prontamente, arranquei. Não nasceram 7 no lugar - quer dizer, sim, nasceram, mas não porque o pioneiro foi arrancado, e sim porque herdei os genes da canície tanto do meu pai quanto da minha mãe. Não apenas 7, mas... vários!

Os primeiros, eu arrancava. Os seguintes, passei a pintar. Foi recentemente, aos trinta e dois anos (estou com trinta e quatro) que me percebi num ponto muito atípico para as senhoritas da minha idade: tenho muito mais cabelos brancos que suas mães. E mais: PINTAR NÃO DISFARÇA CABELO BRANCO COISÍSSIMA NENHUMA. Aquelas mechas e mais mechas prateadas vão aparecer, ou porque o tonalizante desbotou, ou porque seu cabelo cresceu em duas semanas o suficiente pra todo mundo ver que você é grisalha.

Eu mudaria meus cabelos brancos se pudesse? Vamos aceitar a realidade: EU.NÃO.POSSO. Então a resposta é 'não'.

E quer saber? Dane-se. Dane-se a "necessidade" de pintar cabelo - variar a cor por diversão é muito legal! Farei sempre! Mas... eu PRECISO disfarçar a "idade"? E eu lá tenho IDADE, cacete? E se tivesse, tinha que disfarçar por que? E naonde que cabelo grisalho é feio, meu deus? Olha isso aqui e me fala na cara que é feio...

Agora, se liga: pro meu "problema", não há solução. Não há força de vontade ou tratamento que me faça voltar a ter cabelos castanhos. Pintar é um disfarce (malfeito), é um paliativo ruim. O que fiz, então?

REALCEI. Tou lôra de mechas. O que vocês gastam 160 reais pra fazer no salão, eu tenho de nascença. Como resultado, meus cabelos estão mais bem tratados (sem tinta... apenas umas mechas de 4 em 4 meses). As pessoas ESTÃO elogiando a nova cor (mas é claro! seu cabelo natural é o que MAIS combina com seu tom de pele, sempre). NINGUÉM diz que eu não retoco raiz há meses, porque as mechas se integraram ao grisalho. E se eu quiser variar depois e tonalizar de outra cor, OKAY, o que importa é que estou bem resolvida com meu, aham, "problema".



Se isso não é ter autoestima, não sei mais o que é.

* * *

E não é só isso. Ainda tem mais. Trabalho, relacionamento amoroso, relação com os outros... vou contando as historinhas aqui, ao longo das próximas semanas, de como resolvi alguns problemas de autoestima.

Tomara que isso te inspire a resolver os seus.

Mas tomara, tomara MESMO, que você não os tenha.
(problemas de autoestima, claro. porque cabelo branco vai chegar de qualquer forma, espera só pra ver)

sexta-feira, março 16, 2012

O fabuloso modelo de negócios baseado em e-books

Aqui no Brasil parece que não descobriram isso ainda. Não sei se porque aqui demoraram demais para descobrir o e-commerce, se brasileiro ainda prefere comprar com boleto em vez de botar o cartão de crédito na internet, se porque Kindle e afins ainda são gadgets caros e não popularizaram por essas bandas, se brasileiro não tem o hábito de ler - que dirá, o hábito de ler pdf! -, o fato é que aqui ainda não percebi muito essa cultura do e-book, especiamente o e-book de autoajuda. E gringo faz isso incrivelmente bem.

Pesquise na internet - existem centenas de empreendedores online, com especializações diversas (produtividade, empreendedorismo, minimalismo, vida zen, hábitos saudáveis, etc) que VIVEM, digo VIVEM da venda de seus e-books, cursos, seminários via internet, consultorias e coachings, mandam newsletters diárias de como transformar seu blog num sucesso, como dar adeus ao seu emprego, como conseguir acordar cedo (esse eu comprei e nunca consegui botar em prática). E as dezenas de blogs de coaching se unem pra fazer uns pacotes de e-books e cursos e eu, claro, acabo comprando. Porque em pdf sai bem mais barato, e também porque é material de pesquisa pro Projeto AutoAjuda.

E existe todo um mercado gringo de e-books. Funciona mais ou menos assim: o cabra tem um blog. E escreve um e-book que vende por alguns bons dólares. E uma versão redux do e-book que ele dá de graça se você assinar o mailing dele, então você vai lá e assina, recebe updates do blog (e clica pra ler mais na página, gerando tráfego), e em algum momento ele resolve vender o e-curso com e-mails exclusivos, mais um e-book e acesso a vídeos, tabelas, etc. E criando toda uma rede de apoio de outros blogs correlatos, pra fazer mega-promoções de vários e-books pela metade do preço por 72h, se aproveitando de todos os mailings de todos esses blogs.

Parece besteira, mas é um povo que está aí, ganhando seis dígitos por ano (em dólar, ainda por cima), vivendo de espalhar sua sabedoria online. E é um modelo de negócios que eu vejo pouco por aqui - até agora, acho que só vi o Dinheirama fazendo isso.

Devem ter outros.

O que vocês me indicam?


sexta-feira, março 09, 2012

O tiozinho mais feliz do mundo

Johnny Barnes é um tiozinho que, numa cidade nas Bermudas, faz questão de, todo santo dia, acordar cedo e cumprimentar TODOS, digo TODOS os passantes mandando beijos, sorrisos e 'I love you's' - sinceros, diga-se de passagem.
 
Quando você encontra alguém querido na rua, que realmente deseja o melhor pra você, ou vê uma cena bonita, tocante, inspiradora... ou até mesmo surreal... você não chega sorrindo no trabalho? Seu dia não começa melhor? Você não abre um sorriso? Pois é, é isso o que Johnny Barnes faz pelas pessoas de sua cidade.


Mas, ao sorrir, mandar beijos e dizer a todos o quanto os ama, olha o que Johnny Barnes faz a si mesmo:

(achei aqui)



Mr. Happy Man from Matt Morris Films on Vimeo.

Basicamente, ele é o tiozinho mais feliz do mundo.


Então bora elogiar as pessoas, dizer o quanto você as admira e gosta delas?

Mesmo aquelas pessoas quase insuportáveis... certamente têm alguma coisa digna de elogios (é uma pessoa extremamente organizada? Não deixa passar nenhum detalhe? Rerere). Pode parecer forçado, mas é verdade: tentar enxergar algo de bom nas pessoas, mesmo as mais intragáveis, facilita a convivência.

Você já elogiou três pessoas hoje? O que está esperando?

quinta-feira, março 01, 2012

Revista Superinteressante é mais autoajuda que muito livro de autoajuda

Sem mensagens edificantes, mas sim destruindo completamente o mito de que mensagens edificantes ajudam em alguma coisa, a revista SuperInteressante presta mais serviço a quem precisa de ajuda do que as benditas mensagens.

Não que uma frase bonita e otimista não tenha o poder de alegrar seu dia. Mas é o que eu digo desde que comecei a pesquisar este universo: o que ajuda MESMO é o que você FAZ para concretizar seus desejos. Visualizar só adianta se você entra no modo foco para conseguir o que deseja.

Tem uma edição especial da revista, atualmente nas bancas, com os 53 conselhos errados que as pessoas dão - e, obviamente, muitos deles são sobre felicidade, satisfação pessoal, trabalho... tudo aquilo que a literatura de autoajuda trata à exaustão, muitas vezes com mensagens rasas tipo "peça, que você vai conseguir".


E a equipe de pesquisa da revista (gente, não é jabá, não: não conheço NINGUÉM na Super, ok?) fala a verdade sobre atitudes positivas e otimismo, sobre 'acreditar nos seus sonhos' e todas essas coisas que todo mundo diz e que quase nunca correspondem à nossa realidade - por exemplo, a tal da felicidade, que buscamos a todo custo. Meu deus! Se sentir triste ou melancólico às vezes é TÃO normal! E a balela que dinheiro não compra felicidade? Peraí, dinheiro compra muitas experiêncuas interessantes, SIM! Amar o que você faz? Você pode odiar seu trabalho, mas ganhar bem o suficiente para não ter nenhuma preocupação financeira na vida, e/ou viajar todo fim de semana pra onde você quiser!

...e por aí, vai.

Sim, é bom ter uma atitude positiva em relação à vida. É bom ter foco, é bom se sentir bem. Mas um pouco de ceticismo, minha gente, é FUNDAMENTAL.

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