segunda-feira, janeiro 16, 2012

Jill Bolte Taylor e o nirvana em um derrame

Jill Bolte Taylor é neurocientista, e um dia percebeu que estava no meio de um processo de derrame. No TED (pra quem não conhece, uma série de encontros e palestras curtas sobre temas inspiradores), Jill conta como ela percebeu o derrame. E conta também um pouco de como funciona um cérebro, como funcionam os lados esquerdo e direito no que diz respeito ao processamento de informações, e o que você sente quando um dos lados vai embora. No caso dela, o lado racional e responsável pela linguagem foi pro saco, e restou o lado direito, o lado do 'aqui e agora', das sensações. Aparentemente, perder o lado esquerdo a levou para um estado de nirvana, já que todas as suas preocupações e bagagens emocionais desapareceram.

O relato dela é, definitivamente, emocionante. Tem legenda em português:



E o que isso tem a ver com a gente, aqui?

Em primeiro lugar, é possível atingir um estado de consciência de extrema paz e união com o universo. Se é possível que isso aconteça sem um derrame... bem, tem quem consiga com meditações, substâncias alteradoras de consciência (que, provavelmente, agem suprimindo certas funções cerebrais)... quem sabe reprogramando o cérebro? Porque, em seu livro 'A cientista que curou seu próprio cérebro', Jill conta que teve que aprender tudo de novo. Todas as suas funções de linguagem foram reaprendidas. Bem, isso nos leva às pessoas que têm intestinos 'reloginho' ou que acordam todo dia na mesma hora, independente do despertador - cujas funções vitais são programadas, ou reprogramadas, pra se adequar a horários de trabalho - por exemplo.

O que nos leva a uma segunda observação importante: é possível programar ou reprogramar o cérebro para processar informações e pedaços de linguagem de forma diferente. NÃO SEI FAZER isso. Mas já acredito ser possível.

O que nos leva a um terceiro ponto: será que é possível atingir um equilíbrio entre lado esquerdo e lado direito? Porque, pelos relatos da dona, ela sem o lado esquerdo era puro zen. E a gente simplesmente esquece da experiência do agora, esquecemos que somos parte de um todo no dia-a-dia. Será que é possível usar as duas metades do cérebro ao mesmo tempo? Operar as tarefas do dia-a-dia, fazer conexões lógicas e tudo o mais, sem deixar de vivenciar a plenitude da existência?

Não sei. Será que tento descobrir? Alguém tem alguma pista?

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