quarta-feira, dezembro 26, 2012

Meu livro

Hoje consegui escrever mais duas páginas. De duas em duas, uma hora chego a 300 (risos).

Também reformei um vestido que estava grande, fiz uma grande compra de hortaliças - frutas, legumes e verduras - para a casa, para ajudar no detox natalino, lavei roupas claras e respondi dezenas de e-mails - tudo isso DEPOIS do trabalho (onde, aliás, consegui passar dia dentro de um bom patamar de foco e produtividade, apesar do calor insano).

E você, o que fez hoje?

Não precisa contar, mas escreva no seu caderno, no seu blog secreto, no seu arquivo do Google drive: o que você fez hoje PRA VOCÊ?


sexta-feira, dezembro 21, 2012

Não é o fim do mundo!

E a querida Cecilia Giannetti manda, mais uma vez, benzaço, em sua coluna no Destak. "Ainda não acabou", diz ela. E lembra que, se o mundo acabasse mesmo daqui a pouco, o que estaria na sua lista de "preciso fazer antes que o mundo acabe"? Plausíveis ou não, Cissa lembra que essas são as coisas que realmente importam. E eu completo: considerando que o mundo não vai acabar tão cedo, que tal FAZER o que está na sua lista? Que tal fazer da sua lista de 'coisas que eu adoraria fazer' uma lista de 'coisas que eu vou fazer, ou já estou fazendo'? Que tal NÃO deixar pra depois do ano novo, e começar AGORA, antes que o mundo acabe?

* * *

Eu tinha uma lista de 'coisas que quero fazer antes que o mundo acabe', ou, se preferir, resoluções de ano novo. Já cumpri várias. Ainda faltam umas três muito importantes, mas tamo quase. Tamo quase.

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Tchau, nuvenzinha!

Pois é, gente. Chegou a hora de botar em prática o plano do Grande Livro de Autoajuda. Porque catalogar milhões de referências é lindo, mas botar sua experiência a serviço dos outros, ajudar quem precisa de um guia-de-autoajuda, o que desconfiar, o que vale a pena ser levado a sério... acho que isso pode ser mais lindo ainda.

Preciso aproveitar que ando imbuída do espírito "não enrole: faça" por esses dias. Sabe quando você finalmente para de apertar o botão 'soneca' e acorda mais cedo para meditar para o sol - e descobre que foi uma tola de não ter feito isso antes, porque realmente te faz bem? Sabe quando você para de dar desculpas pra não fazer, e vai lá e FAZ? Pois é. Hora de fazer.

Aliás e a propósito: sabe aquela nuvenzinha negra que fica dizendo "não faça coisas que te deixam feliz, não, fica aqui na penumbra comigo"? Você tem isso? Tem gente que tem uma nuvenzinha interna, tem gente que convive com gente assim. Hora de botar pra fora da sua vida, de uma vez por todas. Tchau, nuvenzinha. Eu vou é dançar a MINHA vida, agradecer pelo sol, dormir cedo e acordar mais cedo ainda. Você diz que quer fazer coisas que te deixam bem, mas não consegue por algum motivo? É a sua nuvenzinha!!

É simples: decida fazer. Decida largar hábitos doentios. Decida levar uma vida mais leve, para compensar o estresse do dia-a-dia. Decida cumprir com o que se propõe a fazer.

Neste ano que chega semana que vem, prometo dançar mais. Quem quiser, que venha dançar comigo. E quem não quiser, não dê desculpas, simplesmente não venha - mas me deixe ir, se você quer realmente que eu seja feliz.

sábado, dezembro 08, 2012

Faz bem

Banho de sal grosso faz bem. Pegar uma prainha de leve no fim da tarde faz bem. Uma autoindulgenciazinha na sua loja de futilidades preferida, se não for um hábito ou um vício, mas algo que você se permite vez ou outra e sem comprometer o orçamento, faz bem. Acreditar faz bem. Desejar que coisas boas aconteçam na sua vida faz bem. Ver imagens que te deixam feliz faz bem. Se permitir ser feliz faz bem. Meditar com água de um lado, areia embaixo, sol em cima e ar livre por todos os lados faz muito bem. Cozinhar sua própria comida faz bem.

E você, o que fez hoje pra se sentir bem?


terça-feira, dezembro 04, 2012

Acorde mais cedo

Fofura do dia.

E, sim: acorde mais cedo. Deixe o sol entrar. Garanta mais uma hora no seu dia enquanto você ainda está com pique e animado para começar a rotina diária - melhor do que deixar pra noite, quando você estiver cansado. E ouça mais músicas com 'tchurururu-lalala', isso melhora o humor de qualquer um.


http://youtu.be/Wk8lahq_s9Q

domingo, novembro 18, 2012

Raiva: como lidar com a SUA?

Todo mundo sente raiva, e isso é perfeitamente normal e saudável. O que não é saudável é o comportamento destrutivo, quando a raiva é descontada em coisas ou pessoas (outras pessoas ou o próprio raivoso, aliás), ou quando a raiva gera atitudes maiores do que as que a situação realmente merecia (o que, aliás, frequentemente acontece).

Esbarrei aqui nestes dois artigos bem interessantes da Dra Marilda Novaes Lipp sobre o assunto. O primeiro fala especificamente sobre raiva, sobre como lidar com ela antes que gere reações agressivas (que, como sabemos, podem ter consequências desastrosas).

Sentir raiva por algum motivo é ok. O que não é ok é quando essa raiva começa a gerar sensações físicas. Cabeça esquentou, coração bateu mais rápido, respiração ofegante, sensação de sufoco? ATENÇÃO: quando o corpo começa a se sentir assim, a tendência é descambar para uma reação agressiva - e reações agressivas... bem, muitas vezes quem tem não escolhe as ter - mas quem sofre os efeitos dessa reação, muito menos. Logo, cabe a quem está sujeito a essas reações controlá-las. O que nos leva ao segundo artigo, uma abordagem cognitiva do stress. Porque se você está sujeito a ter reações agressivas em momentos de raiva, muito provavelmente é seu corpo que está permanentemente em situação de stress. E, como toda fonte de stress, tem muito mais a ver com como você lida com as situações do que com a situação propriamente dita. Em vez de botar a culpa no trabalho, na mulher, no tempo ruim, preste atenção no pronome: você se sente preso, você se sente desestimulado, você se sente sobrecarregado. Captou a sutileza?

No artigo da dra. Marilda Lipp sobre raiva, a autora mapeia esses três momentos: o momento em que você recebe o estímulo externo e o interpreta como um pensamento gerador de raiva, o momento em que você SENTE a raiva de forma física e o momento em que você finalmente explode. E é você que precisa mapear esses três momentos em si mesmo - justamente para evitar uma explosão. Você precisa reconhecer que está com raiva ANTES que ela gere esse desconforto físico, porque é o desconforto físico que levará a uma atitude agressiva - contra você, contra os outros, contra coisas, nenhuma dessas opções é boa.

E aí você precisa entender, e essa é a parte mais difícil, que "algo só se torna um evento 'desencadeador' pela interpretação que você dá a ele". Lembra o que te falei sobre botar a culpa nos outros? Há quem interprete o stress no trabalho como "desafio". Há quem interprete palavras alheias simplesmente como palavras ("ah, essa aí tá louca, tá de tpm, não vou dar trela"). Há quem, ao perceber que vai ficar sem grana, arrume bicos em vez de ficar ruminando "estou fodido". TUDO é uma questão de como você lida com os fatos. Eu já tinha dito isso aqui.

Você não vai entender isso durante seu acesso de raiva. Você precisa entender isso na sua vida. As chances de que suas manifestações de raiva não agridam nada ou ninguém fisicamente, a partir do momento em que você entende isso, são grandes. Porque quando você entende que tudo é a SUA interpretação, você já vai lidar com seus fatores geradores de estresse de modo diferente, e as chances de que uma hora você esteja a ponto de explodir são mínimas.

Mas você AINDA NÃO ENTENDEU, senão não chegaria aqui procurando por "como lidar com a raiva". É todo um processo. Comigo, aconteceu depois de uns anos de análise. Você pode e deve procurar ajuda profissional, aliás. Mas você ainda está num blog de autoajuda, então se seu próximo acesso de raiva acontecer enquanto você ainda estiver no meio desse processo, lembre-se das dicas preciosas da dra. Marilda Lipp:


  • Seu coração já está batendo mais rápido? A cabeça já está quente? PARE E PENSE, por mais difícil que seja, que você corre o risco de ficar doente. Hipertenso. Que quem mantém a calma mantém o controle. E que você tem plena capacidade de assumir o controle das suas emoções.
  • Respire. Inspire. Expire. Devagar. Consciente do processo que você quer interromper antes que alguma situação mais grave 
  • Uma coisa que ajuda, obviamente não durante o acesso, mas na sua vida, é canalizar a raiva para modos construtivos - fazer esportes, caminhar, dançar, libertar endorfina de modo positivo - e constante. Caminhar uma vez por semana não faz muito efeito, não. Vai fazer um esportinho leve diariamente, vai.
  • E aí, quando já tiver controlado o processo, aí sim você pode resolver seu problema de cabeça fria. 

domingo, novembro 11, 2012

Programação neurolinguística - o elo perdido

Agora a coisa ficou séria aqui no Projeto Autoajuda: botei as mãos no livro "Poder sem limites", de Anthony Robbins, e a leitura está avançando bem.

Não tão bem a ponto de chegar nas partes onde Robbins efetivamente ensina como programar o cérebro para alterar seu sistema de crenças, mas a introdução, até agora, está deveras interessante: "poder sem limites" é uma espécie de "o que estava faltando em 'o segredo'". Sim, porque o princípio de "O segredo" se baseia na crença, na canalização de energia mental para conseguir o que você quer. "Poder sem limites" diz claramente que a crença é apenas o primeiro passo, que é a partir da crença que você vai se achar - ou não - capaz de cumprir um objetivo definido, e que é a crença - ou não - na sua própria capacidade que determina o quanto de coragem e atitude você vai dispensar para conseguir o que deseja.

Jusqu'ici tout vas bien. Nada que eu mesma já não tenha notado nas minhas andanças pela autoajuda moderna, ainda que ninguém tenha dito com todas as letras e trate a questão do sucesso como puro misticismo, na base do "basta acreditar, que o universo fará mágica para que aconteça". Já imaginava que não seria bem assim, e até agora "Poder sem limites" está bastante convincente.

Vamos ver se continuarei convencida quando Robbins começar a ensinar como andar em brasas sem sentir dor. Não pretendo chegar a esse ponto de "ver pra crer", mas a base do projeto autoajuda é essa, certo? Testar e ver se funciona. Pretendo testar o método de Anthony Robbins para coisas mais práticas, como finanças, relacionamentos e saúde. Mas, por enquanto, a coisa anda bem convincente.

Vamos avançar na leitura juntos, leitores. Acompanhem aqui minha saga. Tá divertido.


sábado, novembro 03, 2012

Como fazer amigos e influenciar pessoas

Cecilia Giannetti resume brilhantemente o clássico de Dale Carnegie, "Como fazer amigos e influenciar pessoas". São só duas palavrinhas, mas não vou contar aqui - é pra você clicar lá e ler o texto dela, que é uma delícia:

http://destakadas.com.br/como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas.html

E aí, leu?

terça-feira, outubro 23, 2012

É preciso 10 semanas para criar um novo hábito

Oh, amigos, milhões de desculpas pela ausência!

Sabem, existem uns estudos... bom, vamos combinar que quase nada no universo da autoajuda é cientificamente provado, então "estudos", pra mim, assim, bem genéricos mesmo, já são o suficiente para eu tomar como verdade. Especialmente se eu mesma comprovo - o que, aliás, é todo o objetivo deste projeto ("enquanto a autoajuda não funcionar comigo, não tenho como saber se funciona mesmo", lembram?). Enfim. Existem uns estudos que afirmam que você precisa de 10 semanas para criar um hábito.

Sim. Aparentemente, dez semanas são suficientes para seu corpo se acostumar com aquele novo horário. Dez semanas malhando regularmente são suficientes para aquela atividade fazer parte do seu dia-a-dia. Dez semanas talvez não sejam suficientes pra você nunca mais ter uma recaída de birita, açúcar ou certas coisas que causam dependência química porque, ei, o buraco da dependência química é um pouco mais embaixo que o buraco do hábito - mas já faz um bom detox.

E aqui estou eu, cobaia da autoajuda, provando que essa conta dá certo: quem diria que eu acordaria às seis da manhã para fazer exercícios, a ponto de não faltar nenhuma sessão de pilates. Errr, ok, é só uma vez na semana. Mas pra quem não acordava às seis de jeito nenhum, até que estou indo bem, e faça chuva ou faça sol, lá estou eu aprendendo a respirar corretamente e a prestar atenção na postura.

Sim, li isso na Cracked, aquele site cheio de aulas de história, ciências biológicas e cultura inútil disfarçadas de cultura inútil. Nessa matéria sobre como seu cérebro é capaz de te enganar para você continuar amarrado aos seus hábitos ruins, existem links para fontes razoavelmente confiáveis que explicam que

- se o sujeito é incapaz de trocar seus hábitos destrutivos por outros mais saudáveis, pode ser também porque ele é incapaz de se enxergar como o cara doente que ele vai ficar se continuar se maltratando;
- força de vontade não dura pra sempre (tudo bem, são só 10 semanas, depois disso nem precisa mais de tanta força de vontade assim!);
- autoindulgência é uma necessidade do nosso cérebro (especialmente como recompensa pelo bom comportamento);
- e que, sim, temos uma espécie de compulsão pela auto-sabotagem - por medo de falhar.

O artigo é interessante. E é legal reconhecer os motivos que nos levam a não mudar certos hábitos que sabemos que fazem mal, prestar atenção neles... e finalmente aprendermos a nos tratar como merecemos.

 
Porque você merece o melhor, e você sabe disso.

segunda-feira, outubro 01, 2012

Projeto Gratidão

Bom, gente. Não consegui chegar a um mês agradecendo todo dia... AQUI, vejam bem. Na vida, todo dia é dia de acordar e lembrar pra mim mesma o quanto a vida anda boa, o quanto o mundo vem me tratando bem.

Claro, sempre há o que nos chateie - pessoas queridas com problemas - mas eu fico aqui pensando: é bom que eu esteja bem, certo? Pra, eventualmente, segurar a onda alheia. Sei lá. Então as coisas incomodam, mas graças a quem quer que seja pra quem a gente terceirize responsabilidade (Deus? Tutatis?), elas passam, minha família não é rica mas é unida e tem condições de bancar certos tratamentos médicos, então tá tudo bem mesmo e agradeço por isso também. E agradeço imensamente por acordar todo dia e ter vários motivos para agradecer.


sexta-feira, setembro 21, 2012

Diário de Gratidão - dias #21, #22 e #23

Então, gente. Estou conseguindo passar um mês, apenas um mês, agradecendo as coisas bacanas que me acontecem. Não que eu não consiga fazer isso por mais tempo: consigo, certeza que consigo. Mas o compromisso de postar, tornar público, verbalizar... isso é fundamental se quero que um projeto desses dê certo. Afinal, a 'prestação de contas' faz parte.

Estou ficando repetitiva nisso de agradecer pelo trabalho e pela família, né? Mas quem já passou por poucas e boas de (falta de) trabalho ou excesso de trabalho e falta de grana sabe o quanto devemos ser gratos a um emprego bacana, que paga direito e ainda por cima é com o que você gosta de fazer. E minha família, sempre, né? Dei muita sorte de nascer nessa família, olha.

Então vou agradecer coisas mais mundanas, tá?

Pelo dia 19, agradeço por não ser do tipo de pessoa que passa mal no calor.

Pelo dia 20, agradeço por ter amigos.

E pelo dia 21, agradeço pela música, pelas músicas que canto, pela alegria que elas levam, quem poderia viver sem isso, pergunto com toda a honestidade?

http://youtu.be/0dcbw4IEY5w

Sério, gente. Agradeço imensamente pela existência do ABBA também.


terça-feira, setembro 18, 2012

Diário de gratidão - dias #19 e #20

Ontem passou. Hoje tá aí. E não me esqueço de agradecer.

Esqueço de postar, verdade. Quer dizer, lembro, mas em horários impossíveis. Mas não esqueço de agradecer diariamente (e aí lá se vão agradecimentos muito maiores do que esses dois dias) por...

...por ter aprendido em casa que, apesar de dinheiro não dar em árvore, você só colhe o que você planta.
...aliás, por ter aprendido que você SEMPRE colhe o que planta. Em TODAS as áreas da vida.
...por ter plena noção de que o que eu estou colhendo agora é fruto do que plantei.
...por ter a disposição de não parar de plantar sementes jamais.
...por ter saúde (que nem sempre depende de plantio algum, mas o plantio certamente ajuda a preservar o que ainda tem jeito).

Salvo raras exceções, você colhe o que planta, sim. Você escolhe os caminhos que dará à sua vida, você escolhe como quer se sentir.

Eu escolho como me sinto em relação ao que me acontece. E por isso estou aqui, projeto autoajuda de vento em popa.

:)

E você? Escolhe o que pra sua vida?

domingo, setembro 16, 2012

Diário de gratidão - dias #18 e #19

Eu sei, passou o dia de hoje e nada de postar. Mas a gratidão está aqui, no meu coração - e, mais uma vez, por ter uma família incrível. Por poder estar com eles.

Pra amanhã, agradeço por ser domingo e, finalmente, não ter nada pra fazer. É bom, né? :)

sexta-feira, setembro 14, 2012

Diário de gratidão - dia #17: universo conspirando ao meu favor

Hoje eu agradeço porque as coisas estão dando certo. Hoje, pelo menos, deram. Tive boas surpresas, procedimentos burocráticos andando muito mais rápido do que eu previa, saúde financeira ok, saúde física idem e saúde mental bem estável (contratempos que outrora me deixavam transtornada, hoje estou que realmente nem tchuns).

Então tenho a nítida sensação de que o universo ESTÁ conspirando a meu favor - e de que cabe a mim fazer com que essa boa onda continue.

E você? Está agradecido pelo que?

quinta-feira, setembro 13, 2012

Diário de gratidão - dia #16

HOJE EU AGRADEÇO POR SER UMA PESSOA MENTALMENTE EQUILIBRADA E POR TER TIDO A OPORTUNIDADE (E A VONTADE) DE FAZER ANÁLISE POR TRÊS ANOS COM UM ANALISTA ÓTIMO, QUE REALMENTE ME AJUDOU A COLOCAR A CABEÇA NO LUGAR.

Isso. Assim. Em caps.

E agradeço diariamente por ter um emprego legal, que me paga direito e me permite fazer o que gosto.

terça-feira, setembro 11, 2012

Diário de gratidão - dia #15: sorte

Sabe... hoje agradeço por ser uma pessoa privilegiada. Por ter tido acesso a estudo, por ter um trabalho, por ter um teto, por ter educação.

Sou uma pessoa de sorte. 
Gostaria que você fosse também.

Você mesmo, que está lendo isso aqui. Você mesmo, que vive dizendo o quanto as coisas estão ruins na sua vida. Sim, elas provavelmente estão, mas com isso, você só atrai mais azar. Nada a ver com papo hippie de energia e 'lei da atração', mas... sim, TEM a ver, e não é uma lei metafísica, não é mágica, não é misticismo: é apenas a reação em cadeia. Sorte é aquilo que você se permite ter quando sai sorrindo na rua por nada - pelo simples fato de, sei lá, ter um teto e ter amigos - e as pessoas automaticamente mudam de atitude porque você é simpático com elas. E nessa, você ganha um desconto, um brinde ou até um novo namorado. Sorte é aquilo que você acha que tem - porque, afinal, você é aquele 1% com estudo, com moradia, com saúde - conta pros outros e imediatamente (não é mágica, é gente) atrai relações e pessoas com sorte. E essas pessoas com sorte (talvez um pouco mais do que você) querem você por perto e te chamam pros projetos delas, pra conhecer outros sortudos, te encaminham pros trabalhos que elas sabem que estão te esperando.

Cabe a você abrir caminho para a sorte em sua vida.

Cabe a você perceber quando a sorte apareceu e abraçar as oportunidades.

Cabe a você quebrar o loop da má-sorte e se arriscar. Se arriscar a ter sorte.

Vamos lá. Eu tou fazendo isso e está dando certo.

Comece HOJE e me diga se rolou pra você também.

segunda-feira, setembro 10, 2012

Diário de gratidão - dia #14

Sabe o que eu agradeço hoje? Agradeço por ter bom gosto. Agradeço pela existência da tecnologia, e por ter o discernimento de não me deixar escravizar por ela. Agradeço pelo amor de pai, amor de mãe, amor de avó. E você?

domingo, setembro 09, 2012

Mais sobre a repetição de padrões

Já falei aqui antes sobre a repetição de padrões. Sobre como a gente entra num loop de atitudes e ações muito similares, sobre como a gente se mete em relacionamentos iguais (e reclama de todos eles sem perceber que o equívoco está na NOSSA atitude). Mas existe uma outra repetição aí: a dos outros, que a gente aprende e repete (ou não). Gerações e gerações fazendo a mesma coisa, e a gente vai lá e se espelha neles, seja por admiração, seja porque simplesmente você não conhece outro comportamento. A maneira como você lida com seus relacionamentos é a maneira como sua mãe (ou seu pai) lidava? Você consegue reconhecê-los em si mesmo? Rapaz... eu consigo. E confesso que é porque não aprendi de outra forma. Não que isso seja necessariamente ruim. Você pode ser um cara íntegro porque seus pais são. Você pode ter aprendido o conceito de responsabilidade ou a valorizar o trabalho com seus pais. Não há nada de errado nisso. Acontece que, às vezes, nos metemos em situações nocivas porque não aprendemos a lidar de outra forma. Aliás, muitas vezes nem percebemos o quanto estamos nos fazendo mal. A sorte é que, eventualmente, alguma geração aprende e quebra o ciclo, vai lá e faz diferente. E passa para seus filhos, que aprendem, enfim, outro comportamento, diferente do que vem sendo herdado há décadas. Repetir padrões nos dá segurança (e, mal ou bem, a quem convive com a gente). A questão é: que padrões vamos repetir? Será que conseguimos enxergar isso e quebrar, quando necessário? Taí algo a se pensar...

quinta-feira, setembro 06, 2012

Diário de gratidão - dias #10, #11, #12 e #13

E hoje agradeço mais uma vez por ter um CÉREBRO que pode não funcionar 100% o tempo todo, mas na maioria das vezes consegue tomar decisões lógicas e sensatas.

Bom, é possível que eu não consiga escrever aqui nos próximos dias, então já adianto a função gratidão aqui:

Para amanhã, dia 07 de setembro, agradeço a existência da TECNOLOGIA. Sim. Aquela que me permite fazer em 1h30 uma viagem que antes levava não menos que 20h. E com conforto e segurança. Ah, como eu amo os anos dois mil!

Sábado é dia, mais uma vez, de agradecer pela minha família. Por eles e pela existência deles. É a família mais amorosa do mundo, eu juro. E espero corresponder a esse carinho todo.

Domingo... bem, ainda falta, né? Mas posso apostar que depois de dois dias com umidade relativa do ar BAIXÍSSIMA, agradecerei LOUCAMENTE a qualidade de vida que tenho no Rio de Janeiro, resultado de alguma ajuda familiar (mais uma vez, obrigada, família) e muita perseverança pra não precisar dar passos pra trás na vida (aqueles que, caso um dia eu precise, encararei como fase e aprendizado).

E você? Agradece o que?

quarta-feira, setembro 05, 2012

Diário de gratidão - dia #09

Bom dia!

Hoje agradeço a existência do mate. E agradeço à criatura sagaz que descobriu que mate com leite ficaria ótimo.

:)

Amo.

terça-feira, setembro 04, 2012

Diário de gratidão - dia #08

E hoje... hoje agradeço por sei lá que configuração universal que me fez filha do meu pai e da minha mãe, ambos classe média, universitários, cultos e residentes em Niterói. Porque morar no Brasil é bom, sim, gente - especialmente se você, como eu, teve oportunidade de estudar e tomou decisões mais ou menos corretas, como NÃO sair de casa nem engravidar cedo (o que obriga a pessoa a trabalhar e largar os estudos, o que não foi o caso - mesmo assim, comecei a estagiar cedo, no tempo regulamentar da criatura que estuda-estagia-se forma-é contratada).

Mas acho que o grande lance é viver no Brasil, sem furacão, sem terremoto, onde fruta é uma parada BEM barata e é possível se alimentar bem gastando pouco e, devido aos anos de estudo e qualificações, é possível ter qualidade de vida. Obrigada. Desejo isso pra todo mundo, viu?

segunda-feira, setembro 03, 2012

Diário de gratidão - dia #07

E hoje... hoje agradeço por ter amigos. Agradeço por ter uma vida muito boa - muito boa mesmo. Agradeço por ter tomado decisões certas sobre trabalho e carreira nos últimos anos. Sério. Hoje só tenho a agradecer.

domingo, setembro 02, 2012

Diário de gratidão - dia #06

O ser humano é meio bundão, especialmente o ser humano... dos nossos tempos? Nah. O ser humano sempre matou os seres da mesma espécie, sempre matou outras espécies não necessariamente para se alimentar, mas muito também por esporte...

...talvez isso seja uma maneira de autorregular a expansão da espécie no mundo, mesmo. Imagina: se não houvessem guerras e doenças produzidas por nós mesmos, teria muito mais gente no mundo, não caberíamos todos e não teríamos recursos para todos... porque o ser humano é bundão e raramente pensa no coletivo, no bem da sociedade, como um todo. É o meu e vamos nessa.

Agradeço, do fundo do coração, por existir gente no mundo que se preocupa com os outros. Gente boa, de coração.

Gente que se esmera em educar, em espalhar amor, em prover o mundo com soluções democráticas, em pesquisar soluções para a iminente falta de recursos naturais do planeta. Gente que trata os outros com respeito e carinho, independente de quem sejam.

Obrigada, seus lindos, por existirem. É por causa de vocês que eu gosto de viver aqui.

sábado, setembro 01, 2012

Diário de gratidão - dia #05

Em tempo... ufa! Passamos o dia desconectados, passeando, fazendo comprinhas da Eudora (gente, o body mist de orquídea e íris é PURO LUXO, moças ou rapazes que querem presentear as moças da sua vida, falem comigo!), visitando os amigos e estudando para concurso (agora é assim: todo mundo empenhado em melhorar de vida e se mudar pra um lugar maior, certo?). Até dava pra postar da internet do celular, mas em casa é mais legal. Então vamos lá.

Hoje eu agradeço pelas minhas pernas.

Minhas pernas me permitem caminhar. E dançar, até. Mas... elas me levam aonde eu quero, ainda que seja um pouco longe, e nunca reclamaram. Como se não bastasse, são um belo par de pernas. Sei que, se um dia me faltarem, terei mais um zilhão de motivos para agradecer... mas como elas estão aqui, agradeço que sejam não apenas funcionais como, rerere, decorativas.

E você? Agradece o que hoje?


sexta-feira, agosto 31, 2012

Diário de gratidão - dia #04

Obrigada, sol, por existir!!!

:)

É. Não fosse o sol, acho que não haveria vida na Terra, ou pelo menos não como a conhecemos. Meio óbvio, né? Então deixa eu mudar um pouco essa de hoje:

Obrigada, sol, por dar o ar da sua graça numa manhã de temperatura amena, me esquentar por uns minutinhos e, assim, dar o gás que preciso para começar a jornada de hoje.

Tá melhor assim? ;)

quinta-feira, agosto 30, 2012

Diário de gratidão - dia #03

Hoje... hoje eu agradeço por existir música no mundo.

E, com a música, veio a dança. E sem a dança, eu não sei o que eu seria. Me encontrei nela. Curo meus problemas nela. Posso não ser muito assídua, mas ela está sempre lá quando preciso. Dança é amor, é expressão, é saúde, é ritmo. Um pouco de música + dança pra vocês:


http://youtu.be/-jf_AIasUuc

quarta-feira, agosto 29, 2012

Diário de gratidão - dia #02

Projeto é projeto, né? Tem que fazer. Pelo menos um mês.

Hoje eu agradeço por não precisar de aditivos pra ser feliz.

Também agradeço por ter chegado a um estado real de independência.

Existe uma grande diferença entre beber, fumar, comer (sim, comer pode ser uma compulsão e um vício) etc para celebrar, pra comemorar algo realmente extraordinário, e beber, fumar, comer, etc pra criar coragem, pra esquecer problemas, pra descontar qualquer coisa que esteja errada na sua vida.

Olha, minha vida não tá errada, não. Ela tá é bem certa. O pouco que tem que tá fora do lugar eu tou ou botando no lugar ou varrendo pra fora de vez.

E eu não sou dependente de nada, seja legal ou ilegal, e muito menos dependente de alguém. Aliás, agradeço imensamente por isso.

terça-feira, agosto 28, 2012

Diário de gratidão - dia #01

Vários projetos de autoajuda tem essa história do 'gratitude journal', ou, em bom português, um diário de gratidão. Funciona mais ou menos assim: todo dia você posta algo pelo qual você seja agradecido. Não vale repetir. Não vale pular dia, mesmo quando tudo parece errado - na pior das hipóteses, agradeça a existência do chocolate no mundo. Aposto que muitos assassinatos já foram evitados por conta da iguaria.

Vamos lá. Já controlei minhas finanças diariamente por dois meses - relaxei, verdade, mas pelo menos agora sei no que meu salário escoava, e aprendi a dizer não para excessos. Já lembro todos os dias de passar fio dental. Beber litros de água já virou hábito, assim como o creme para a região dos olhos e checar três contas de e-mail diariamente, duas delas de trabalho.

Assim, vamos lá. Conseguirei a proeza de passar um mês agradecendo. Se, por algum motivo, eu não tiver acesso à internet, anoto e posto dois na sequência. Mas a meta é 30 dias, 30 agradecimentos - talvez mais. Isso ajuda a ver as coisas de forma positiva. Isso ajuda a entender que a vida é boa e que você sempre tem motivos para agradecer, seja pelo sol gostoso num dia de frio, seja pela existência do chocolate.

Hoje estou especialmente feliz com várias coisas, então... começarei com mais de um agradecimento.

Agradeço...

...pela minha família amorosa e apoiadora.
...pelo meu emprego, pois trabalho fazendo algo que gosto e com um salário digno.
...por morar decentemente.
...por ter um companheiro que tem lá seus defeitos, mas me ama, me faz carinho e cozinha muito bem.
...por ter capacidade mental para ler, estudar e aprender coisas novas.
...pela minha saúde que, até onde sei, está 100%.

E agradeço, também, a existência da internet.

E você? Agradece o que?

sábado, agosto 11, 2012

Como fazer amigos e influenciar pessoas


Ok, vamos começar com uma ressalva: "fazer amigos" foi uma liberdade poética desse post. Não acho que haja uma fórmula pra isso e, a bem da verdade, cada vez que vejo alguém se esforçando pra ficar amigo de outrem, acho mesmo que não é bem assim que funciona. Um amigo pode estar no ambiente de trabalho (eu sempre entro com a máxima "não vim aqui pra fazer amigos, vim pra trabalhar" e saio abraçando todo mundo!), pode estar no grupo de dança, pode estar nos lugares mais improváveis.

Todo mundo fala em autenticidade. "Seja você mesmo!", "seja fiel aos seus princípios", e é certo que amigo de verdade vai gostar de você pelo que você é, e não pelo que você tenta ser (aliás, pode ser a mais fofa das criaturas que, quando começa a tentar demais, já começo a criar umas restrições). Mas aqui eu tou usando aspas em "amigos", veja bem. Não tou falando de virar BFF. Tou falando de construir relações de respeito e admiração em grupos sociais, de trabalho, de crescer, de ser respeitado. E existem vários momentos nas nossas vidas em que precisamos mesmo deixar nossas convicções de lado. Mentir não é necessário. Mas às vezes segurar a onda antes de dar certas opiniões ou de agir de acordo com nossos princípios pode ser bom.

Bonzinho só se f***

Há que se ter certo traquejo político pra lidar com certos grupos de pessoas, em certos locais. E, claro, todo mundo percebe quando você está sendo falso. Mas você não precisa ser falso na cordialidade com alguém de quem você não gosta muito (também não precisa chamar de melhor amigo!), não precisa estar em todas só pelo networking (mas, sim, saber quando o networking é realmente válido e ESTAR LÁ), não precisa ser escroto com as pessoas (mas, sim, é preciso saber dizer não, ou você vai ser sempre o pulha que faz tudo pra todo mundo sem fazer questão de ser reconhecido).

Você precisa entender que, às vezes, tem que usar uma máscara social, sim, se quiser que te respeitem. Que você precisa entregar para as pessoas o que elas querem (depois, quando for rico e bem sucedido, pense no trabalho autoral contra tudo e todos, pense em subverter todas as regras - mas agora, enquanto você está lendo blogs de autoajuda, lembre que o valor do que você faz é construído pela demanda de mercado - se é isso o que querem, é isso que você faz). E que omitir certas opiniões não deve, de jeito nenhum, ser confundido com "não se expressar", "não reivindicar seus direitos" ou "não apontar problemas na organização". Sim, você PRECISA fazer tudo isso. Mas deve saber bem quando, como e pra quem, sabe?

Dá pra ser legal com todo mundo e, ainda assim, ser você mesmo. Dá pra ser você mesmo e, ainda assim, influenciar pessoas. Tenta aí e me conta.


quarta-feira, agosto 01, 2012

Friozinho na barriga

A vida sem friozinho na barriga não tem muita graça.

Há cerca de 3 anos atrás, senti o friozinho na barriga de um novo amor nascendo *e* de um novo trabalho, tudo no mesmo dia. O amor continua, mas o friozinho na barriga... esse permanece. Porque a paixão se renova a cada carinho, a cada gesto amoroso dele. O trabalho também tem seus momentos de friozinho na barriga: a cada novo projeto, a cada apresentação, a cada lançamento. E, agora, um friozinho na barriga MASTER de mudança de emprego - um novo desafio e, ao mesmo tempo, o friozinho na barriga de saber que isso não apenas quer dizer crescimento, como reconhecimento e consolidação de algo no qual estou trabalhando há tempos. Tem o friozinho na barriga do primeiro palco e também da primeira vez que segurei o show inteiro cantando sozinha. Tem o friozinho na barriga da primeira aula, da apresentação da pós, do primeiro bambolê em público e também o friozinho na barriga da entrega do trabalho de conclusão de curso. Friozinho na barriga das provas, dos novos projetos, dos antigos projetos dando certo, da paixão também pelo que faço, e isso é muito importante.


E quando penso nisso, dá até um friozinho na barriga.

* * *

O friozinho na barriga, também conhecido como borboletas no estômago, normalmente acompanhado de uma taquicardiazinha de leve, também quer dizer ansiedade. E ansiedade quer dizer gastrite, porque quer dizer realmente o estômago sendo corroído de nervoso. Sim, você pode pensar que é a coisa mais romântica do mundo. E muitas vezes é. No meu caso, aposto (e minha gastro, e meu terapeuta, e todo mundo que me conhece também) que preciso mesmo é de um ansiolítico. Não que coisas lindas e novos desafios e paixões não aconteçam com frequência. Acontecem. Mas todas essas coisas incríveis não precisam corroer meu estômago...

* * *
  • Exercícios físicos regulares ajudam.
  • Yoga ou pilates, por focarem na respiração, ajudam.
  • Menos cafeína pra estragar menos o estômago, isso ajuda.
  • Aqueles calmantes fitoterápicos, tipo Calmapax, Passiflorine e Serenus, funcionam que é uma beleza, se sua ansiedade não chega a ser um transtorno (apenas uma sensação romântica).

E sobre os novos projetos, paixões, empregos novos, novos desafios, vai dar tudo certo e eu e você estamos de parabéns. Agradeceu hoje por ter uma vida apaixonante e um trabalho que você ama? Eu agradeci. Agora vai cuidar dessa ansiedade, vai, que eu vou tentar ao máximo cuidar da minha...

(passa essa caixa de Serenus pra cá...)

terça-feira, julho 24, 2012

Não se deixe afetar pela torcida contra!

O que fazer com as pessoas que não torcem por você? Sim. Elas existem e estão em todos os lugares.

Sabe quando você tem uma notícia incrível e sempre tem alguém que orienta a não falar pra todo mundo? "Senão não acontece", dizem. Bom, existe uma coisa prática sobre isso, que é o seguinte: não se dá notícia que ainda não aconteceu, porque ela pode NÃO acontecer.

Não é necessariamente uma relação de causa e efeito. É simplesmente uma questão de não criar um factóide que pode não rolar - e aí você fica ali, dando explicação, dando satisfação desnecessária sobre sua vida. "É, táva grávida mas perdi", "É, ia viajar mas não rolou". É chato. É muito chato. Só isso já seria motivo suficiente pra gente evitar sair contando coisa que não está 100% certa.

Mas tem também o fator "gente que torce contra". E o fator "gente que torce contra" influencia sim, e muito - por mais incrível que isso possa parecer.

Se você é mais cético do que eu, você não acredita em olho gordo. Você não acredita, como eu, que alguém com inveja influencie a sua vida - porque você provavelmente não acredita nessa história de energias e afins. Balela, certo? Mas, acredite, uma pessoa torcendo contra vai fazer de tudo para você acreditar que o que você quer está errado. Vai sempre ter um "mas...", um porém. Vai tentar fazer você se sentir culpado porque tem dinheiro, porque tem sucesso, porque tem um bom emprego. Nunca viu isso?

- Que ótimo pra você! Já eu... não tenho a mesma sorte!
- Que ótimo pra você! Está preparada pra engordar 30kg e perder noites de sono?
- Que ótimo pra voce que você tem o emprego que você queria! Acordar depois das 9h, agora, nem pensar, né?

Tudo sempre tem um lado ruim, seja pra você ou seja para a própria pessoa, que não fica 100% feliz por você porque, pra ela, que se compara a você sei lá por que motivo, as coisas "não acontecem".

Se se eu fosse você, não cairia nessa.

Ninguém tem o direito de te puxar pra baixo. Ninguém tem o direito de NÃO ficar feliz quando VOCÊ está.

Isso aconteceu ultimamente? Bom, mostre isso aqui para essa criatura:

http://projetoautoajuda.blogspot.com.br/2011/07/como-tornar-seu-dia-inesquecivel-parte_13.html

Especialmente o item sobre autenticidade, lá embaixo. Porque o fato de você ser bem sucedido não quer dizer, necessariamente, que para os outros não vá sobrar nada. Pelo contrário - felicidade não é um bem durável e limitado - todo mundo pode sentir.

Seu sucesso incomoda porque o sentimento de "ei, por que isso não acontece comigo?" invade o outro. E só existem duas respostas possíveis pra essa pergunta:

1 - Porque você não procurou. Ou pelo menos não tanto, não nos lugares certos, quanto o vivente pra quem as coisas aconteceram.
2 - Porque você não queria mesmo. Volte lá em cima no tópico sobre autenticidade. Se você quisesse MESMO, teria corrido atrás, teria procurado isso para a sua vida. Ficar incomodado porque o OUTRO conseguiu é pura besteira.

Sabe, a gente é um bicho muito competitivo - o que, salvo em casos de esportes, capitalismo selvagem ou reality shows, é quase burrice. Aliás, mesmo em capitalismo selvagem (só os fortes sobrevivem, sabe?), tem lugar pra quase todo mundo, porque sempre vai ter um nicho não explorado ou sistemas de cooperação de serviços complementares. Você não tem que competir com seu ex sobre quem arruma alguém primeiro - e nem se sentir preterido pelas forças do universo se não foi você que esqueceu o outro mais rápido. Você não tem que competir com seu marido sobre quem ganha mais, porque o outro ganhando um bom salário significa que a vida em casa VAI melhorar. Você não tem que sentir inveja do seu amigo que conseguiu algo que você também queria porque talvez você nem quisesse mesmo - se quisesse, teria corrido atrás, teria se dedicado a isso. E se você correu atrás e se dedicou, quem sabe ter alguém no lugar que você queria não te incentiva a se dedicar mais? Quem sabe ter alguém próximo no lugar que você queria não te ajuda com dicas para chegar lá numa posição ainda mais confortável?

Amigo de verdade te puxa pra cima e te incentiva a realizar seus sonhos.

E ainda que a torcida contra não leia isso e não se ligue de que torcer contra é péssimo - basicamente porque é sempre muito melhor se cercar de gente bem sucedida que pode te 'puxar pra cima', então quanto mais coisas boas acontecerem às pessoas à sua volta, melhor - é bom você entender para se proteger de gente que, na verdade, não quer que você evolua. Eles querem você ali, na mediocridade, sei lá por que - por medo de que você os abandone? Por pura invejinha? Vai saber o que se passa na cabeça das pessoas.

- Ah, vou cortar gente nociva da minha vida!

Bela decisão, mas às vezes, é alguém com quem você tem que conviver, por algum motivo. Então o que você precisa ter em mente é que esse papinho de "oh, que bom pra você, mas não acho que vá ser tão bom" ou "oh, que bom pra você, e enquanto isso eu fico aqui na merda" nem sempre é consciente.

*paf!*

Sério. Fulana pode jurar que só quer o seu melhor, e tenho certeza de que só quer mesmo. Muitas vezes, o mimimi pela felicidade alheia é um mecanismo de autodepreciação da própria pessoa.

Você, enquanto 'o feliz que não quer ver sua felicidade afetada por más energias alheias', vai sempre lembrar disso e não vai cair nessa, não vai se deixar afetar.

E você, se estiver no lugar da pessoa que está se sentindo mal pela felicidade alheia, aprenda de uma vez por todas: não caia nessa armadilha, você também. A felicidade alheia deveria, sim, te inspirar a correr atrás da sua, ao invés de se autodepreciar por não ter você chegado lá.

Entendido?

Então rumo ao SEU sucesso. Se você torce contra, intimamente, faça um esforço para enxergar o lado bom do sucesso alheio. Se você está encarando uma torcida contra, não se deixe afetar e tenha em mente que tudo o que você tem é mérito seu. Okay?

Vamos lá.

segunda-feira, julho 16, 2012

Don't stop me now

Comecei esse projeto há cerca de 1 ano e pouquinho, e de lá pra cá, muita coisa mudou para melhor. Não, não estou milionária. Não, não dei entrada em imóvel próprio e ainda estou bem longe disso. Não, ainda não tenho estrutura financeira pra constituir família. Mas, fato, muitas coisas mudaram - para MUITO melhor. E outras ainda estão mudando. E como sei que estão mudando, se ainda não mudaram? Dá pra sentir.

Talvez isso tenha a ver com essa overdose de autoajuda, sim, sabe? Porque nada mais deixa meu copo meio vazio. Porque tenho aprendido a lidar com frustrações. Tenho aprendido a pedir o que quero. Tenho aprendido a FAZER o que quero que aconteça, já que o mundo não vai fazer por mim - sim, o universo pode conspirar a favor. Mas de nada adianta a conspiração universal se você não agarrar as oportunidades, não aprender com os erros, não fizer a sua parte.

Sim, eu sei os limites entre a crença cega em coisas impossíveis e o otimismo e a sensação de que vai dar certo porque estou fazendo a coisa certa. Já diria a literatura clássica de autoajuda que quando você se engana, as coisas não acontecem - porque, de alguma forma, você capta a vibração de que você está mentindo para si mesmo, tentando acreditar em algo que sabe que não é verdade. Acontece que as coisas estão acontecendo - no âmbito pessoal, profissional, de saúde... TODOS. Aos poucos, mas num ritmo bem mais rápido do que naquela época em que estava tudo estagnado, em que nada acontecia.



http://youtu.be/HgzGwKwLmgM

Ah, Queen é bom demais! E essa música ilustra perfeitamente o momento - não tente me parar, estou numa fase muito boa.

E por falar em tentar parar alguém... isso é assunto para o próximo post. Sim, sempre haverá alguém doido pra te parar por algum motivo, mesmo que inconscientemente. Tem como se proteger.

quarta-feira, julho 04, 2012

Dona Irene completou 98 anos. E você com isso?

Bom, dona Irene é minha bisavó, que chegou aos 98 anos esses dias, lúcida, inteiraça - quer dizer, escuta mal, vê mal e anda com dificuldades, mas, CARAS, ela está 100% lúcida. E goza de boa memória. E bom humor. E nenhuma doença que a obrigue a fazer visitas frequentes ao médico, como muita gente com metade de sua idade.

O segredo?

Amor, a bisa me confessou. Nunca teve desafetos. Está longe, muito longe, de ser uma senhora resmungona (como eu já sou aos 34). Tem filhas que a amam, tem netos, bisnetos. Tem o programa do Padre Marcelo, e quer você acredite ou não, acreditar em algo (especialmente em algo que te dê algum conforto) é sempre bom. E tem as amigas da igreja.

Tá, podemos creditar boa parte dessa saúde e longevidade ao fato de que, durante boa parte de sua vida, dona Irene nunca soube o que raios era um computador. Quando a qualidade de vida começou a cair, o trânsito começou a ficar inviável e as fronteiras entre casa e trabalho já não existiam mais, graças a dispositivos que, feitos para facilitar nossas vidas, criam mais dependência e estresse do que qualquer outra coisa, Dona Irene já havia se aposentado há tempos. Dona Irene curte um rádio e uma tv. “E o que que eu faço com tanto amor que vocês me dão?” -- aproveita, dona Irene. Aproveita. :)

E você?

Você, amigo leitor, procure amor na sua vida. Evite o estresse, a escravidão dos aparelhos. Quando estiver no trabalho, faça-o com prazer, pensando nas coisas boas (como o $$$ no final do mês ou o plano de saúde) que ele te dá. Quando não estiver, vá ler um livro, vá escrever um livro, vá passear, viver a vida. Sem dependência de aparelhos eletrônicos, sem a necessidade de compartilhar tudo o que você vê ou faz. E com amor. Amor próprio, amor à família, amor às coisas boas.


Funciona. Taí minha bisa, que não me deixa mentir.

sábado, junho 23, 2012

O que eu realmente quero - e como conseguir?

Às vezes é um pouco complicado manter o foco. HIPERVIVO tanto que às vezes preciso me perguntar de novo. E de novo. E de novo.


- Lia, o que você realmente quer da sua vida?

Porque essa pergunta, em geral, vem com várias respostas e um novo questionamento: o que eu estou fazendo pra conseguir?

E às vezes me choco um pouco ao lembrar que não estou fazendo.

(apenas meditar e pedir com fé é fazer algo? não sei... você me diz! já aconteceu contigo?)

Então criei um alerta no celular com essa mensagem. Pra me lembrar de todos os dias fazer algo que me coloque na direção que quero ir. Ainda que o 'fazer algo' seja apenas visualizar (mas, de preferência, FAZER algo).

Você tem uma lista do que você quer?

Com base nessa lista, você tem uma segunda lista de 'coisas que você pode fazer para que sua vida 'aconteça'?

Eu tenho...

...e esqueço diariamente dela.

E você? Lembra todos os dias? Ou esquece? Que artifícios você cria para se disciplinar?

Me conta. Quero saber. Porque manter o foco é difícil, sabia?

terça-feira, junho 12, 2012

Perguntar não custa...

...você já agradeceu alguém por algo hoje? Não aquele 'obrigado' padrão quando o garçom traz uma água, mas aquela mensagem para uma amiga de longa data que te deu aquele help quando você mais precisou, ou as pessoas que tornam o seu dia mais legal?

...você fez, hoje, alguma coisa da qual você se orgulhe?

...sabe aquela mudança que você quer na sua vida? Um novo emprego, uns kg a menos, mudar para um lugar maior? O que você fez hoje para que isso acontecesse ou, ao menos, te colocasse no caminho do que você quer?

...

Vou te perguntar de novo. Porque você talvez não tenha feito alguma dessas três coisas básicas, ou até mesmo nenhuma das três. E se eu te perguntasse por que, você não saberia dizer - nada disso depende de tempo, dinheiro, nada. Depende apenas de você. E se você não fez porque não lembrou, aproveite agora. Vai. Agradeça. Faça algo de que você se orgulhe. Faça algo que te ponha no caminho do que você quer - pode ser um pequeno passo, mas faça.

Depois volte aqui e me conte.

Beijos!
Lia

domingo, junho 03, 2012

Autoimagem x realidade subjetiva

David Byrne, ele mesmo, o cara do Talking Heads, é um cara bom. Primeiro, é o cara do Talking Heads, né?


http://youtu.be/cZAyxUMfBvA

Isso diz muito sobre a pessoa.

Aí Byrne entrou numas de world music, fez um dos álbuns solo mais interessantes que já ouvi na vida ('Rei Momo', cheio de cumbias, rumbas merengues e salsas, sempre com parcerias com quem faz esses ritmos 'de verdade'), criou o selo musical Luaka Bop, que lançava sons bem alternativos e com pitadas étnicas de vários lugares do mundo e, de uns tempos pra cá, virou embaixador da cultura da bicicleta pelo mundo.

Mas Byrne vai além em ser legal. Em seu blog sobre arte e tecnologia (tem como não amar???), há um artigo muito interessante sobre um experimento feito sobre a percepção do mundo a partir do seu corpo.

http://journal.davidbyrne.com/2011/12/120711-odyshape.html?

Resumindo? o mundo está lá. As coisas estão aí, aparentemente concretas. Mas a maneira como você vê as coisas depende. Neste experimento, depende do tamanho do seu corpo - com a ajuda de câmeras, o entrevistado tinha a ilusão de ter um corpo muito menor ou muito maior, e isso muda a maneira como ele vê as coisas à sua volta.

E o que isso quer dizer? Basicamente, o que é verdade pra mim não é verdade pra você; eu vejo as coisas de uma maneira diferente, porque eu me percebo de uma maneira - eu tenho um tamanho x, eu estou gorda, eu estou magra, eu sou pequena demais, eu sou alta demais - que não necessariamente é verdade, e baseado nessa percepção-não-necessariamente-verdadeira de mim mesma, eu entendo o mundo. Eu e você, aliás. Eu, você e todo o mundo.

Byrne vai muito para o lado da percepção da autoimagem, da aceitação (ou não) dos nossos corpos como eles realmente são, do 'corpo ideal' vendido pela mídia e como isso obviamente afeta nossa visão de mundo. Eu resumiria como:
1- a realidade é subjetiva, relativa e cada um faz a sua
e 2 - sua visão de mundo depende de como você se vê.

Só que agora, com o respaldo da ciência. Obrigada mais uma vez, David Byrne.


segunda-feira, maio 28, 2012

Quando a autoestima encontra a renda extra

Como alguns de vocês já sabem, iniciei uma espécie de “carreira paralela” de revendedora de uma marca de cosméticos. Assim mesmo, entre aspas, porque até o presente momento tenho gasto mais do que ganho nessa brincadeira. Mas, até mesmo para este projeto, vem sendo um excelente laboratório.


Pra começar, a marca é a Eudora, do Grupo Boticário, o que quer dizer ‘produtos de qualidade’ e ‘preços honestos’. Já havia experimentado e comprado alguns produtos na loja física, gostei, e quando descobri que poderia revender, pensei “ei, por que não?”.


Existe um investimento inicial para o kit de demonstração. Até aí, beleza - no mal, no mal, se eu não der certo como vendedora, já compensou com a bolsa incrível e os produtos que vêm no kit. Existe também um tempo máximo que você pode ficar sem fazer pedidos, pra não perder o cadastro. Então fiz uma espécie de cronograma com os aniversários da família, datas comemorativas, pra não perder os pedidos.


Aí começam as vendas. Ou melhor: começam as compras em benefício próprio. Que mulher resiste a um batom incrível, a um lápis que não escorre, a um perfume gostoso e com boa fixação? Ainda por cima, baratinho? EU não resisto, ainda mais que compro com desconto. Com isso, estou formando um verdadeiro arsenal para maquiagem para os shows. E aprendendo TRUQUES. Porque o que faço é uma espécie de consultoria prazamiga, né? A Fernanda e a Marina usam perfume mais fresco e mais ‘frutal’, a Aurora precisa usar sombras claras e esfumar o olho pra fora pra levantar o olhar, Marina terminou um namoro longo recentemente e vai cair na night de batonzão vermelho (“mas leva o baratinho que, se você não acostumar, pelo menos gastou pouco” - e não é que ela amou?), Cinthia combina com quase tudo, mas o namorado dela não gosta que ela use maquiagem...


Depois das vendas, vem o feedback. “Viciei no creme”. “Meu namorado amou o óleo de massagem”. “Amei o batom, já saí com ele no fim de semana, adorei e conheci um sujeito”...

...e assim a gente aprende que a indústria da beleza não é, ou pelo menos marketeiramente falando, não deveria ser apenas ‘indústria de cosméticos’. A indústria da beleza é 100% sobre autoestima. 


Se a moça vai ficar mais bonita... bem, você continua com a mesma cara, FATO. Mas uma maquiagem bem feita faz a moça se sentir mais bonita (e às vezes até melhora o aspecto mesmo... uma corzinha de saúde, por exemplo). Um perfume poderoso traz autoconfiança instantânea. Aqueles minutinhos preciosos que a gente usa pra encher o rosto e o corpo de cremes são uns carinhos que a gente faz na gente mesma, porque SE tratar bem é fundamental.

E quando você SE SENTE diferente, suas atitudes também mudam. Autoconfiança, sensação de poder, a sensação de que as pessoas estão olhando com outros olhos pra você. Isso faz MUITA diferença.


É mais ou menos assim que virei consultora de autoestima. E isso pra não falar da minha própria, que só aumenta - a cada vez que faço um olhão incrível pro show da banda, a cada vez que experimento um item, adoro, recomendo e vendo, a cada 50 pilas de comissão quando vendo dois perfumes em um pedido (e, sim, os perfumes são maravilhosos) e percebo o quanto encarar esse novo empreendimento tem sido interessante - e, eventualmente, até me rende uns trocados. Embora eu esteja comprando mais em benefício próprio do que vendendo.


Ainda assim, ajudar uma amiga a se sentir mais linda, mais confiante e mais poderosa não tem preço. E já posso dizer que ando expert nisso.

* * *

Só pra não perder o jabá, dá uma folheadinha no guia, dá. E se quiser demonstração dos perfumes, me fala. He, he, he.

sexta-feira, maio 25, 2012

As outras oito horas

Interessante. Estava lendo aqui sobre como 'mudar de vida' usando 'as outras 8 horas'. Basicamente, o que o sujeito prega é que todo o tempo em que você não está trabalhando a serviço de alguém, você pode usar em benefício próprio - fazendo trabalhos extras, transformando seu hobby em trabalho, investindo em ativos para melhorar sua vida, inventando algo útil (e pelo qual as pessoas vão pagar). A ideia é BEM interessante, mas vem cá: e se você NÃO tem oito outras horas?

Explico com uma matemática simples: 8 são dedicadas ao trabalho oficial. + 1 de almoço (okay, você pode CRIAR nessa hora de almoço). Pelo menos uma de deslocamento. Tomar banho, se arrumar, preparar café da manhã. Lavar a louça. Passar no banco. Passar no supermercado. Fazer a janta. Tomar outro banho. Ficar um pouco do lado da sua cara-metade. Vai vendo quantas horas se passaram aí...?

Fora as oito, no mínimo, necessárias para dormir com saúde. Na real, sobram umas 2, 3 horinhas, se você não faz nenhum curso, não está estudando nada (bem, estudar é, de alguma forma, uma espécie de subsídio para a  criação).

Mas, olha, posso te dizer? 2, 3 horas dedicadas aos seus projetos, dedicadas à sua realização pessoal, são melhores do que nada. Que sejam 2 horinhas escrevendo seu livro, fazendo o marketing do seu produto, fazendo sua autopromoção, que seja! 2 horinhas é melhor do que nada.

Então agora você vai entrar comigo no seguinte desafio: quanto tempo livre você tem por dia? De verdade? E não adianta dizer que não tem nenhum porque, se não tivesse, você já teria dado entrada num hospital por estresse: você tem, mas usa pra ficar no computador, pra ler blogs como esse aqui. Quanto tempo você PODERIA dedicar às suas paixões? E quanto tempo você REALMENTE dedica a elas?

Faz as contas e me conta. Tamo nessa juntos.

* * *
E hoje? Você agradeceu o que?

Eu agradeço pelo fato de ter uma família amorosa; um emprego que paga minhas contas; agradeço minha saúde; agradeço pela minha capacidade de fazer mais com o que tenho, de raciocinar, de saber o que é bom pra mim, de saber o que eu quero e de estar no caminho para chegar onde eu quero. Agradeço pelo amor que sinto. Agradeço todos os dias por trabalhar fazendo algo que amo, e por saber que estou no caminho certo para realizar alguns sonhos (como ter uma casa minha, poder constituir uma família e viajar para lugares interessantes) sem abrir mão da minha saúde e da minha felicidade.

Agora é a sua vez.

Beijos
Lia

segunda-feira, maio 21, 2012

Tudo dependee de como você vê...

"Às vezes, a situação só é um problema porque você a vê de uma determinada maneira. Veja de outro ângulo, e a o que você tem que fazer parece tão óbvio que o problema não existe mais". -- Edward de Bono

quinta-feira, maio 10, 2012

Mentalização e exercícios para passar o dia de mente relax



Vi lá no Personare. Vale a lida, e vale também tentar - não custa, né? A proposta da autora é "tente por um mês". Vai que.

http://www.personare.com.br/mentalizacao-produtiva-no-trabalho-m2350

Envolve tirar 15 minutinhos de manhã pra mentalizar o que você quer para o seu dia. Envolve respirar adequadamente e alongar por mais uns minutinhos aí. Curta seu corpo. Trate-o bem. Envolve se propor a pensar coisas boas e a focar no que realmente importa. E envolve fazer. Vai que dá certo. Eu nem diria 'apenas no trabalho', mas em tudo na vida, sabe?

Okay, vou tentar :-)

* * *

OBS: Nunca esqueço que Regina Restelli era atriz nos anos 80/90 e ficou um bom tempo em cartaz com um espetáculo de covers da Madonna. :-x

terça-feira, maio 08, 2012

Uma transformação impressionante

Arthur Boorman, veterano da guerra do Golfo, era considerado incapacitado há ANOS. De muletas e impedido até de fazer exercícios, além de não andar sem apoio extra, Boorman ainda estava obeso.

Até que descobriu a YOGA.

Calma lá, peraê. Não é qualquer yoga. É um método desenvolvido por um wrestler profissional. Com dvds. Típico, mas como o método não promete milagre - e sim apenas melhorar a flexibilidade e a capacidade de alongamento, fortalecendo as juntas (a perda de peso é um efeito colateral dos exercícios e, muito provavelmente, do modo FOCO que você entra quando entra nessa onda de yoga e exercícios) - as coisas ficam mais críveis, não?

E o cara acreditou. Arthur Boorman sabia que era possível. E não desistiu. E não apenas voltou a andar, como...

...ah, assista logo:


http://youtu.be/qX9FSZJu448

* * *

Quanto a mim, não faço questão de perder mais que três kg. Aliás, se fizesse questão mesmo, já teria perdido (3kg não são NADA). Tonificar a musculatura, melhorar a respiração, isso tudo me interessa - se ESSE cara conseguiu, o que eu, que quero algo muito mais simples, não poderia conseguir, hein?

Me falta disciplina. Como conseguir?

Já tenho minha rotina de gratidão diária. Já tenho minha metodologia de foco no trabalho. Falta MELHORAR isso aí, pois nem sempre essa metodologia funciona, eu disperso, desfoco e perco um tempo precioso fazendo coisas que não são fundamentais - são importantes, mas talvez não sejam prioridade.

Tem que ver isso aí.

E você? Tem disciplina? Não? E aí? Convive com a falta dela ou cria métodos pra melhorar?

sexta-feira, abril 20, 2012

Qual é a da Lei da Atração?

Você pode ver isso pela ótica do 'uau, que coincidência!' ou pode ver sob a ótica do 'puxa, não é incrível como quando a gente precisa de algo o universo coloca as pessoas certas no nosso caminho na hora certa?'. Eu ainda não sei muito bem, mas fato é que mandei e-mail para uma colega que não vejo há eras, mas com quem sempre mantive contato de alguma forma, desde que deixamos de trabalhar juntas, e começamos a trocar ideias. Sobre autoajuda. Por isso estou escrevendo aqui no Projeto.

Andrea me diz coisas que eu já sei, mas que não lembro nunca de usar no meu dia a dia. Que tem que acreditar. Que tem que verbalizar. Eu digo que, de acordo com meus princípios e crenças, não basta acreditar, mas tem que fazer por onde. Mas Andrea lembra: "Lia, se não está acontecendo é porque você não está acreditando de verdade". E, bem, se eu não estou acreditando de verdade, quer dizer que não estou fazendo por onde de verdade, certo?

Então voltei à leitura de 'Lei da Atração'. Já tinha falado aqui sobre o livro 'Peça e será atendido', escrito por Esther e Jerry Hicks... e Abraham, o guia espiritual do casal. Tá, você não acredita nisso? Ok, pode dizer então que o livro foi escrito por Esther e Jerry Hicks, e pronto.

A leitura de 'Lei da Atração' está me fazendo lembrar de seguir o projeto à risca. Porque, como vocês já viram, as coisas têm mesmo melhorado pro meu lado. Então o que me custa verbalizar e afirmar que "as coisas estão melhorando, estou no processo"? Eu sei que existem ainda algumas dificuldades a serem superadas, mas não custa nada pensar sempre no copo meio cheio ("tenho um emprego, recebo um salário, tenho capacidade para ampliar meus ganhos, tenho saúde" etc etc etc). Ou, como diz Andrea, "Se você pensar que vem, VEM".

(vale também para as coisas ruins. Ficar dizendo "não tenho dinheiro", "não vai rolar", "estou sozinho" só vai atrair mais do mesmo pra você)

O que estou entendendo dessa leitura é que importa MUITO como você se sente, sabe? Que a questão toda é trabalhar o pensamento da abundância, de energia, de positividade, os 'pensamentos de copo cheio'. Porque a partir daí (minha interpretação) você age de acordo, procurando situações e pessoas que estejam em sintonia com o que você quer - ou, de acordo com a interpretação da literatura de autoajuda clássica sobre o assunto, se é assim que você se sente, é isso o que você vai atrair.

quinta-feira, abril 12, 2012

Lições de vida de Oprah Winfrey

É fácil dar conselhos e lições de vida quando você já é bem sucedido. "Larguei meu emprego, abri uma barraquinha de tapioca e hoje sou mais feliz" é muito mais fácil quando você ganhou o suficiente na sua vida pra garantir seu imóvel e umas aplicações financeiras pra sobreviver a um eventual perrengue no negócio novo; "Persista e persiga seus sonhos" também é muito fácil quando você tem uma estrutura financeira e emocional já garantida pra isso. Tendo a não seguir esses conselhos de CEOs e gurus que vieram de uma posição mais ou menos confortável. Mas e quando você é preta, pobre, obesa, filha de uma mãe solteira que trabalhava como doméstica nos anos 50 e, ainda por cima, foi molestada na adolescência - e ainda assim virou uma das mulheres mais influentes dos Estados Unidos e empresária de sucesso?

Sério: sou fã de carteirinha da Oprah Winfrey.






Longe de mim dizer que qualquer um pode virar uma Oprah Winfrey, re re re. É necessário uma boa dose de perseverança, inteligência e carisma pra chegar onde ela chegou. Meu ponto é o seguinte: ELA saiu do ZERO pra onde ela quis. O que te impede (o que ME impede?) de sair de um ponto até confortável, pra onde você quiser, considerando que você nem precisa ir tão longe quanto ela foi?

Definitivamente, a gente é bom demais em dar desculpinha. "Não abri meu negócio porque estava sem grana", "porque não tinha tempo", "porque não tive oportunidade". Como você vê, oportunidade se constrói.

Mas chega de bla bla bla: vamos às lições de vida da ídola-mor desse blog. Até porque NELA eu acredito.

1 - Você é responsável pela sua vida. Eu já disse isso aqui. E ela (e também a autora do blog onde achei esse 'Lições de vida da Orpah Winfrey') vai além: não espere NADA de NINGUÉM. Você é a única pessoa que pode fazer as coisas acontecerem pra você. E ela fala isso não apenas com a chancela de quem FEZ sua vida, como a de quem entrevistou milhares de pessoas que FIZERAM suas vidas. E esse é o ponto: o único responsável é você.

É claro que, eventualmente, alguém pode te oferecer um emprego incrível, uma chance sensacional. Mas não necessariamente isso vai acontecer, então... vá você.

E o contrário também deve acontecer, sabe? A responsabilidade pelas coisas NÃO acontecerem na sua vida também é sua. Sabe aquele concurso em que você NÃO passou? Alguém passou porque estudou mais do que você. Sabe aquele emprego incrível que você NÃO tem? VOCÊ escolheu outra carreira, outra formação, escolheu investir seu tempo em outras experiências profissionais. Então ou você aceita e para de reclamar, ou você corre atrás do que quer.

E aí vem a próxima dica: 2 - Acredite em você mesmo. Clichê, né? Mas é um pouco por aí também: se você não acreditar, você não corre atrás. Se você não acreditar MESMO, DE VERDADE, DO FUNDO DO CORAÇÃO, você até tira uma onda de que acredita, mas se auto sabota na hora do 'vamos ver'. Ou age de forma insegura, tom de voz, postura, e acaba, de alguma forma, impedindo que você consiga o que você quer.

Ah, ok, você admitiu que não acredita em si mesmo. Aí é mais difícil. Em algum momento, posso falar aqui sobre isso, mas, resumindo, sabe aquele papo de que "você foi um espermatozóide de sucesso"? Pois é. Você está aqui por algum motivo, mesmo que seja pra fazer a máquina do mundo andar. E, se você está por aqui, você já tem um trunfo. Você *é* bem sucedido. Por que você não poderia ser bem sucedido em qualquer outra área que você queira?

Por último, a terceira dica de Oprah, que eu nem sei como traduzir literalmente: 3 - Honor your calling. Algo como 'honre sua vocação'. E, se você não sabe ainda, cedo ou tarde (pra muitos de nós, tarde) você vai descobrir. E supondo que sua vocação seja 'ajudar pessoas', você pode fazer isso de milhares de formas. A minha eu sei que passa por aí. E estou trabalhando para melhor servi-los. Quem sabe, ajudar as pessoas a descobrir que PODEM, seja lá o que elas quiserem.

quinta-feira, abril 05, 2012

Masterizando o controle financeiro

 Gostaria de participar aos leitores que essa é a primeira vez EM TODA A MINHA VIDA que planilho TUDO o que entrou e/ou saiu de $$$ por um mês exato. O resultado:

1) sei exatamente QUANTO tem na minha conta (acabei de tirar o saldo pra conferir e deu certo) - evita surpresas desagradáveis;
2) você SABE pra onde seu dinheiro está indo e no que você está gastando demais;
3) quando você tem MUITAS saídas e MUITAS entradas diferentes (por exemplo, pagamentos a receber de 8 pessoas diferentes), manter esse tipo de controle é fundamental, porque você PRECISA saber quanto estão te devendo, porque receber 'pingadinho' dá a impressão que é pouco, mas de 20 em 20 daqui a pouco você vê que tem 200 reais a receber, e também porque você recebe em DINHEIRO, e dinheiro na carteira é aquelas: é sempre bom rastrear pra onde vai.

A organização financeira é um passo e tanto pra uma pessoa que sempre foi desorganizada e, durante anos, vivia apertada de grana mesmo ganhando bem, ou pelo menos o suficiente pra guardar alguma coisa - mas que NUNCA guardou por total falta de disciplina.


* * *

Como eu consegui essa proeza?

Uma planilha do excel no google docs e DISCIPLINA. Exatamente isso.

Algumas contas virão BEM esquisitas esse mês. Os gastos estão aumentando e chegou aquela hora de passar HORAS nos atendimentos da Vivo e da Net pra saber como fazer para diminuir os valores. Mas as rendas alternativas estão surgindo e acredito que, em breve, elas superarão a do emprego fixo. Tomara! Estou fazendo por onde! Vai rolar!

sexta-feira, março 30, 2012

Sendo Mulher Maravilha


Lembra das conversas sobre career design? Sobre ser bem sucedida fazendo o que eu gosto? Olha que coisa. Eu podia imaginar tudo quando escrevi aquilo, menos que uma das minhas fontes de renda alternativas fosse 'comprar perfumes e maquiagens pros outros' e que a outra fosse 'cantar numa banda'. É claro que ainda não dá pra comparar com meu emprego full time (e, sim, eu faço algo que gosto muito, que é comunicação, num lugar BEM legal, que é uma empresa do ramo audiovisual), mas EI. Eu tiro uns trocados CANTANDO JAZZ e RECOMENDANDO MAQUIAGEM PRAS AMIGAS. O que me impede de tirar uns trocados no futuro rodando bambolê, escrevendo em blog e me divertindo AINDA MAIS com meu trabalho, hein? E se esses trocados aumentarem? Afinal, minha vida de consultora de beleza tem dois meses e a de ENTERTAINER ainda não chegou a um ano. Vai que engrena, os ganhos crescem e isso vira atividade PRINCIPAL? Sei lá, né? Possível, eu sei que é.


Meus pais me criaram com toda a liberdade do mundo pra escolher ser o que eu quisesse.

Eu escolhi ser Mulher Maravilha.

segunda-feira, março 26, 2012

Autoestima Extravaganza 01 - aceitação da autoimagem

Ando firme e forte nessa questão da autoestima, pois acho mesmo que ela está na origem de vários dos nossos problemas (quando ficamos presos a relacionamentos falidos, quando nos sentimos 'fracassados' profissionalmente, o medo de crescer, a autosabotagem...). Muita coisa poderia ser resolvida se acreditássemos em nós mesmos, se nossa auto-imagem fosse positiva.

Então resolvi fazer a pesquisa. 85 pessoas responderam. E as conclusões prévias são interessantíssimas.

Menos de 10% dos entrevistados está 100% satisfeito com seu corpo. Quase todo mundo mudaria algo, se pudesse. Alguns realmente podem - tirando um que colocou que "seria mais alto", as mudanças apontadas se dividem entre mudanças que só dependem da força de vontade, tipo "perder barriga", "perder uns 5 kg", e mudanças que só podem ser resolvidas em sala de cirurgia.

Ou com a plena aceitação de que "seu nariz é assim mesmo e ei! qual é o problema??".

Né, Rossy?




Fiz outras perguntas sobre relacionamentos e trabalho (na verdade, trabalho também é uma forma de relacionamento) e quase metade dos entrevistados está insatisfeita com o trabalho. Tenso, né não? Alguns estão fazendo algo para mudar esse quadro, outros admitem não fazer nada pra sair dessa situação. A maioria mesmo não se diz presa num relacionamento que não te deixa feliz - mas não está completamente satisfeita com trabalho ou com o corpo. Hum. E ainda dizem que não têm questões de autoestima a resolver.

* * *

Vou contar uma historinha. Aos 16 anos, surgiu meu primeiro fio de cabelo branco - que eu, prontamente, arranquei. Não nasceram 7 no lugar - quer dizer, sim, nasceram, mas não porque o pioneiro foi arrancado, e sim porque herdei os genes da canície tanto do meu pai quanto da minha mãe. Não apenas 7, mas... vários!

Os primeiros, eu arrancava. Os seguintes, passei a pintar. Foi recentemente, aos trinta e dois anos (estou com trinta e quatro) que me percebi num ponto muito atípico para as senhoritas da minha idade: tenho muito mais cabelos brancos que suas mães. E mais: PINTAR NÃO DISFARÇA CABELO BRANCO COISÍSSIMA NENHUMA. Aquelas mechas e mais mechas prateadas vão aparecer, ou porque o tonalizante desbotou, ou porque seu cabelo cresceu em duas semanas o suficiente pra todo mundo ver que você é grisalha.

Eu mudaria meus cabelos brancos se pudesse? Vamos aceitar a realidade: EU.NÃO.POSSO. Então a resposta é 'não'.

E quer saber? Dane-se. Dane-se a "necessidade" de pintar cabelo - variar a cor por diversão é muito legal! Farei sempre! Mas... eu PRECISO disfarçar a "idade"? E eu lá tenho IDADE, cacete? E se tivesse, tinha que disfarçar por que? E naonde que cabelo grisalho é feio, meu deus? Olha isso aqui e me fala na cara que é feio...

Agora, se liga: pro meu "problema", não há solução. Não há força de vontade ou tratamento que me faça voltar a ter cabelos castanhos. Pintar é um disfarce (malfeito), é um paliativo ruim. O que fiz, então?

REALCEI. Tou lôra de mechas. O que vocês gastam 160 reais pra fazer no salão, eu tenho de nascença. Como resultado, meus cabelos estão mais bem tratados (sem tinta... apenas umas mechas de 4 em 4 meses). As pessoas ESTÃO elogiando a nova cor (mas é claro! seu cabelo natural é o que MAIS combina com seu tom de pele, sempre). NINGUÉM diz que eu não retoco raiz há meses, porque as mechas se integraram ao grisalho. E se eu quiser variar depois e tonalizar de outra cor, OKAY, o que importa é que estou bem resolvida com meu, aham, "problema".



Se isso não é ter autoestima, não sei mais o que é.

* * *

E não é só isso. Ainda tem mais. Trabalho, relacionamento amoroso, relação com os outros... vou contando as historinhas aqui, ao longo das próximas semanas, de como resolvi alguns problemas de autoestima.

Tomara que isso te inspire a resolver os seus.

Mas tomara, tomara MESMO, que você não os tenha.
(problemas de autoestima, claro. porque cabelo branco vai chegar de qualquer forma, espera só pra ver)

sexta-feira, março 16, 2012

O fabuloso modelo de negócios baseado em e-books

Aqui no Brasil parece que não descobriram isso ainda. Não sei se porque aqui demoraram demais para descobrir o e-commerce, se brasileiro ainda prefere comprar com boleto em vez de botar o cartão de crédito na internet, se porque Kindle e afins ainda são gadgets caros e não popularizaram por essas bandas, se brasileiro não tem o hábito de ler - que dirá, o hábito de ler pdf! -, o fato é que aqui ainda não percebi muito essa cultura do e-book, especiamente o e-book de autoajuda. E gringo faz isso incrivelmente bem.

Pesquise na internet - existem centenas de empreendedores online, com especializações diversas (produtividade, empreendedorismo, minimalismo, vida zen, hábitos saudáveis, etc) que VIVEM, digo VIVEM da venda de seus e-books, cursos, seminários via internet, consultorias e coachings, mandam newsletters diárias de como transformar seu blog num sucesso, como dar adeus ao seu emprego, como conseguir acordar cedo (esse eu comprei e nunca consegui botar em prática). E as dezenas de blogs de coaching se unem pra fazer uns pacotes de e-books e cursos e eu, claro, acabo comprando. Porque em pdf sai bem mais barato, e também porque é material de pesquisa pro Projeto AutoAjuda.

E existe todo um mercado gringo de e-books. Funciona mais ou menos assim: o cabra tem um blog. E escreve um e-book que vende por alguns bons dólares. E uma versão redux do e-book que ele dá de graça se você assinar o mailing dele, então você vai lá e assina, recebe updates do blog (e clica pra ler mais na página, gerando tráfego), e em algum momento ele resolve vender o e-curso com e-mails exclusivos, mais um e-book e acesso a vídeos, tabelas, etc. E criando toda uma rede de apoio de outros blogs correlatos, pra fazer mega-promoções de vários e-books pela metade do preço por 72h, se aproveitando de todos os mailings de todos esses blogs.

Parece besteira, mas é um povo que está aí, ganhando seis dígitos por ano (em dólar, ainda por cima), vivendo de espalhar sua sabedoria online. E é um modelo de negócios que eu vejo pouco por aqui - até agora, acho que só vi o Dinheirama fazendo isso.

Devem ter outros.

O que vocês me indicam?


sexta-feira, março 09, 2012

O tiozinho mais feliz do mundo

Johnny Barnes é um tiozinho que, numa cidade nas Bermudas, faz questão de, todo santo dia, acordar cedo e cumprimentar TODOS, digo TODOS os passantes mandando beijos, sorrisos e 'I love you's' - sinceros, diga-se de passagem.
 
Quando você encontra alguém querido na rua, que realmente deseja o melhor pra você, ou vê uma cena bonita, tocante, inspiradora... ou até mesmo surreal... você não chega sorrindo no trabalho? Seu dia não começa melhor? Você não abre um sorriso? Pois é, é isso o que Johnny Barnes faz pelas pessoas de sua cidade.


Mas, ao sorrir, mandar beijos e dizer a todos o quanto os ama, olha o que Johnny Barnes faz a si mesmo:

(achei aqui)



Mr. Happy Man from Matt Morris Films on Vimeo.

Basicamente, ele é o tiozinho mais feliz do mundo.


Então bora elogiar as pessoas, dizer o quanto você as admira e gosta delas?

Mesmo aquelas pessoas quase insuportáveis... certamente têm alguma coisa digna de elogios (é uma pessoa extremamente organizada? Não deixa passar nenhum detalhe? Rerere). Pode parecer forçado, mas é verdade: tentar enxergar algo de bom nas pessoas, mesmo as mais intragáveis, facilita a convivência.

Você já elogiou três pessoas hoje? O que está esperando?

quinta-feira, março 01, 2012

Revista Superinteressante é mais autoajuda que muito livro de autoajuda

Sem mensagens edificantes, mas sim destruindo completamente o mito de que mensagens edificantes ajudam em alguma coisa, a revista SuperInteressante presta mais serviço a quem precisa de ajuda do que as benditas mensagens.

Não que uma frase bonita e otimista não tenha o poder de alegrar seu dia. Mas é o que eu digo desde que comecei a pesquisar este universo: o que ajuda MESMO é o que você FAZ para concretizar seus desejos. Visualizar só adianta se você entra no modo foco para conseguir o que deseja.

Tem uma edição especial da revista, atualmente nas bancas, com os 53 conselhos errados que as pessoas dão - e, obviamente, muitos deles são sobre felicidade, satisfação pessoal, trabalho... tudo aquilo que a literatura de autoajuda trata à exaustão, muitas vezes com mensagens rasas tipo "peça, que você vai conseguir".


E a equipe de pesquisa da revista (gente, não é jabá, não: não conheço NINGUÉM na Super, ok?) fala a verdade sobre atitudes positivas e otimismo, sobre 'acreditar nos seus sonhos' e todas essas coisas que todo mundo diz e que quase nunca correspondem à nossa realidade - por exemplo, a tal da felicidade, que buscamos a todo custo. Meu deus! Se sentir triste ou melancólico às vezes é TÃO normal! E a balela que dinheiro não compra felicidade? Peraí, dinheiro compra muitas experiêncuas interessantes, SIM! Amar o que você faz? Você pode odiar seu trabalho, mas ganhar bem o suficiente para não ter nenhuma preocupação financeira na vida, e/ou viajar todo fim de semana pra onde você quiser!

...e por aí, vai.

Sim, é bom ter uma atitude positiva em relação à vida. É bom ter foco, é bom se sentir bem. Mas um pouco de ceticismo, minha gente, é FUNDAMENTAL.

sábado, fevereiro 25, 2012

"Rica, magra e com tempo livre"

Daqui uma semana, o Projeto AutoAjuda completa um ano de existência. EEEEEE! Parabéns pra gente!!!

Então eu queria fazer aqui um balanço. E dizer, antes de tudo, que o projeto continua, porque ESTÁ DANDO CERTO. Não, meu salário não aumentou. Continua a mesma coisa que neste mesmo período do ano passado (gente, me abracem em solidariedade!). Continuo assistente aos 34 anos, embora pós-graduada e com cerca de dez anos de experiência na minha área. TENSO, não? Também não dá pra dizer que sou magra. E muito menos, que tenho tempo livre. Mas, vejam bem, HÁ PROGRESSOS.

Vamos começar com a questão física. Porque mexe diretamente com a autoestima, com a nossa visão de nós mesmos e... chega de blablabla: estou vestindo muito melhor a fantasia de carnaval de Mulher Maravilha. Cheguei aos 34 não apenas sem o menor problema em usar um mini-saiote, como... veja bem, independente de como eu *me* vejo, tou realmente com tudo em cima. E o melhor: com tudo *mais* em cima do que no mesmo período do ano passado. É só ver essas duas fotos com o mesmo vestido, na mesma situação:





Se a balança marca 2kg a menos, é muito. Mas a postura, é inegável, MELHOROU. Alguns músculos (incluindo musculatura interna, que vocês não veem mas é importante também) estão mais tonificados (dá pr ver os braços, a diferença é clara!). E isso SEM frequentar academia e SEM uma rotina regular de exercícios. Simplesmente... troquei o elevador pelas escadas aqui no trabalho. Troquei o brigadeiro depois do almoço pelo suco de lichia do mercadinho japonês. E meus exercícios físicos são as videoaulas de charleston, hoopdance (nível 2) - pelo menos 1x na semana, até cansar - e, eventualmente, uma caminhada do metrô até em casa. Tudo isso combinado já ajuda, como vocês podem ver. Agora imagina quando eu conseguir manter uma regularidade, hein?

Grana. Money. Dinheiro. Bufunfa. Meu salário não aumentou, mas consegui guardar uma graninha e fazer umas reservas para conseguir pagar o IPTU em Cota Única em fevereiro. É questão de disciplina mesmo: recebeu? Guarda. Guardo uma merreca por mês, mas já faz uma diferença e já cria o hábito. E tem os frilas. Por enquanto, nada de planejamento de comunicação e cultura, mas... a banda já dá uns trocados. E eu finalmente tomei vergonha na cara e montei o brechó online. E virei representante da Eudora, o que por enquanto me faz gastar mais do que ganhar, mas boto fé que as vendas vão bombar em breve. Essa coisa de mexer com beleza é fogo. Dá vazão ao meu lado perua (que é CLARO que existe e fala alto!), e também mexe com a autoestima. A minha e a das clientes, que se sentem mais poderosas, mais confiantes, mais bonitas. Isso é fundamental.

E aí chegamos ao quesito 'tempo livre'. Com esse monte de atividades (acabei a pós, emendei num curso de Consultoria Empresarial!) não tem sobrado muito, é verdade. Mas quer saber? Rodar bambolê, pra mim, é aproveitar o tempo livre. Cantar numa banda, pra mim, é aproveitar o tempo livre. Estudar, pra mim, é aproveitar tempo livre. Experimentar maquiagens, namorar (marido toca na banda também, então já estamos a meio caminho andado), tudo isso são atividades prazerosas e delicinha. E consigo até visitar a família, alimentar os blogs e fazer o plano de negócios da minha própria consultoria (usando o que aprendi na pós e nesse curso da FGV). Então...

...então acho que o Projeto Autoajuda está funcionando. E como ele está funcionando, agora é hora de ajudar quem precisa - a dar um jeito na vida. Na autoestima. Na organização do tempo. Aos poucos, mas acredito mesmo que aos poucos é que se consegue resultados duradouros.

Vamos ver.

Continuem por aqui que teremos novidades.

Amo vocês. Tenham um bom dia!

domingo, fevereiro 12, 2012

Ausência explicada

Faz tempo que não escrevo aqui, né? É que...

Bem, continuo firme e forte com o projeto. Mas é que a necessidade de tocar minha vida, a empresa de consultoria que estou montando e os frilas (vendas da Eudora e a banda, que por incrível que pareça tem rendido uns trocados) tem consumido o tal do tempo livre. E além disso...

...Projeto AutoAjuda está virando um livro. E um curso. Porque está cheio de gente aí que precisa de ajuda para aumentar sua autoestima e se valorizar - enquanto profissional, enquanto pessoa, enquanto parceira. E isso eu sei fazer.

E você? O que tem feito para MELHORAR sua vida?

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